sábado, 25 de outubro de 2008

O SONHO NÃO ACABOU...

Membros do Comitê de Imprensa

... e nunca envelhece!



“Queremos mais caracteres e um deadline mais longo!”. Com a frase de uma repórter do Comitê de Imprensa 2008, encerramos as atividades no Primal Times certos de que cumprimos a nossa missão.


Os nossos correspondentes internacionais não tiveram trabalho fácil durante os três dias de discussões. Alguns enfrentaram a proibição de acompanhar debates em gabinetes; outros não puderam estar durante as crises; e alguns foram criticados pelos membros dos comitês. Entretanto, nenhum desanimou: correram atrás da notícia. E isso comprova a qualidade, a verdade e a importância do Comitê de Imprensa no Mini-ONU.


Tudo isso nos dá a certeza que tivemos a legítima experiência do trabalho jornalístico. Como editor, orgulha-me a excelente qualidade dos textos, os compromissos com a honestidade e, principalmente, a lição de sempre ouvir os dois lados de um fato antes de qualquer julgamento. E como amigo, fico feliz por conhecer grandes pessoas na redação do Primal Times.


Aproveito para agradecer as voluntárias, Lívia Souza Alen, Marcela Silva e Rebeca Espírito Santo; a revisora de texto, Taís Oliveira; o chargista e amigo Fred Pena; e a diagramadora Maíra Cabral Duarte. Agradeço em especial a editora e heroína no comitê, Pollyanna Dias, a mão direita em todos os momentos. Agradeço também àqueles que nos ajudaram: os fundamentais membros da logística; o coordenador geral do 9º Mini-ONU, professor Danny Zahreddine, que soube compreender nosso trabalho; os diretores dos comitês, grandes parceiros; e o professor Mozahir Salomão, pela generosidade nos ensinamentos do jornalismo.


Principalmente, digo “obrigado” aos nossos atores principais:
Repórteres, nos vemos por aí!


Editor-chefe,

Rodrigo Augusto.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

DE FOCA PARA FOCAS


Quando mal havíamos entregue o jornal impresso já rodopiava ao vento um Primal Times num dos caminhos entre os prédios da Pontifícia. Como o previsto o jornal diário chegou a seu destino. No entanto aquela cena tão cedo foi dramática. Doeu.

Foram quatro dias sem sono em que chegávamos com a exaustão expressa nas olheiras. O que não foi o suficiente para escapar dos erros. Durante a cerimônia de encerramento o cansaço foi motivo para o humor. Enquanto o coordenador Danny Zahreddine passava o pronunciamento para a emocionada secretária-geral Priscila Gomes, o editor despertava bruscamente. “Nossa, foi eu parar de me mexer que adormeci”. Impossível foi escapar do riso com o desespero do Rodrigo Augusto. E não foi por negligência que gargalhamos. Fomos surpreendimos pelo esforço do nosso trabalho enquanto os desafios e parabenizações da coordenação eram passados.


Foram três jornais impressos. 48 páginas cobertas com matérias que se tivessem palmas se estapiariam para ocupar o pouco espaço disponível. O deadline não funcionou. Vários repórteres na busca pela perfeição estouraram o tempo de entrega da matéria. Como foi difícil não ultrapassar o tamanho que tínhamos! E mais penoso ainda era junto da revisora de texto, Taís Oliveira, apropriar do texto alheio para modificar o que não era jornalístico publicar.


De repente, em sinfonia, fomos acusados por membros do Gabiente Soviético de servir ao capitalismo. Para o nosso grande pesar passamos vontade com um estonteante bolo de aniversário guardado na redação. Mesmo com as críticas que chegaram a nós, poucas por sinal, o pior foi não conviver durante período integral com os correspondentes internacionais.


Espalhados pelo campus da Universidade os repórteres sentiram o peso de informar o que cabia a cada um. Era esperada a entrada apoteótica destes jornalistas novatos, sem práticas, apropriadamente chamados de focas, em dupla ou sozinhos, na redação. Após o desespero em cumprir o horário, para frenesi da diagramadora Maíra Duarte, construímos um jornal comprometido com a verdade.


Como contornar os problemas? Chefiadas pelo Rodrigo Augusto agimos em equipe. Com grande admiração parabenizo as voluntárias Marcela Silva e Rebeca Espírito Santo que driblaram as dificuldades para publicar uma revista no Mercociudades e, ao mesmo tempo, auxiliar no Primal Times. Agradeço a disposição da Lívia Alen em fazer as matérias e nos divertir. E aos três artistas: o aclamado chargista Frederico Pena; a competente diagramadora Maíra Duarte; e a responsável revisora de texto Taís Oliveira. Em nome do Comitê de Imprensa parabenizo o editor pelo comprometimento e habilidades em conduzir o jornal. Como uma foca parabenizo todos os repórteres, que embora inexperientes, fizeram a qualidade do Primal Times em 2008.


Subeditora,
Pollyanna Dias

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Pérolas Inéditas

Diariamente publicamos em torno de 12 pérolas, esses pronunciamentos adoráveis com as quais nos divertimos, durante os três dias do IX Mini-ONU. Na primeira edição do Primal Times relembramos algumas citações memoráveis do oitavo Mini-ONU. Quando mal havia começado a nona edição do evento dezenas delas chegaram para a seleção do Comitê de Imprensa. Foram folhas e folhas de anotações empilheiradas. Muitas perderam o contexto fora do comitê de origem. Ora chegavam incompletas, ora sem autoria. Fechamos edições sem várias frases erradas, conceitos equivocados, palavras trocadas e sátiras. Abrimos mais um espaço para as "confusões mentais" ou frases cômicas ditas no último dia do IX Mini-ONU.

Pérolas

CONSELHO ALEMÃO 1934

“... não devendo o mal entendido espirrar para águas internacionais” Ministro de Relações Exteriores
“E, sendo um ditador bastante democrático, vamos começar a Consulta Geral
pela minha direita” o Führer
“Questão de dúvida... seria possível fornecer uma água com temperatura inferior a 50°C?" Ministro de Relações Exteriores
“Questão de privilégio pessoal: dá uma resumidinha no seu discurso porque eu me perdi” Ministro da Educação
“Acredito que não só uma pitada de sal, mas o saleiro inteiro tenha sido derramado sobre essa discussão” Ministro de Relações Exteriores
“O Ministério da Inteligência Militar foi o primeiro que teve a inteligência de explicar...” Ministro da Educação
“Führer, temos a presença de um judeu nesse gabinete! Moção para eliminar” – Ministro após a entrada de um delegado de Israel vindo de outro Comitê.
“Podemos finalizar a nota oficial com ‘há muitas maneiras de contar mentiras dizendo verdades’ – Forças Armadas
Calma aí... essa não é a propaganda da Folha de São Paulo?!”
“Fiz uma maquete do Projeto Bismarck e gostaria de deixá-la à disposição dos senhores [mostra um barquinho de papel parcamente feito]” Ministro da Educação
OBS: o projeto referia-se a um grandioso navio de guerra.
“ ‘Há muitas indústrias de panela, e não de armas... Panela não é a prioridade da Alemanha agora.’" Ministra das Forças Armadas
‘Se a Sra. Ministra me permite, eu acho muito bom investir em armas, mas cuidado: pode faltar panela.” Ministro de Relações Exteriores
por Alessandra Freitas e Laura Naghetini

Pérolas

Conselho de Segurança Reformado

Nenhuma das pérolas do comitê foi colocada no jornal impresso. Isso se deve ao fato de que os "foras", que poucos cometeram no Conselho, não se aproximam, nem de longe, dos outros comitês. Mas vale relatá-los, pois alguns são bastante engraçados. É preciso destacar que não fui rápido o suficiente para anotar todos durante as sessões e, por isso, publiquei um tópico no Orkut pedindo ajuda para relembrá-los.

Após a saída brusca do enviado da Coréia do Norte, o delegado da Nova Zelândia, se pronunciou: “Primeiramente, eu gostaria de agradecer a presença do representante norte-coreano.”
"Se os países têm a mesma opinião, incluir dois é como trocar 12 por meia dúzia!", conclui a delegada da África do Sul.
Em um momento agitado do comitê, o delegado do Senegal, na posição de moderador (mesa), se irrita: “Decoro, senhores delegados, decoro...Cala a boca, porra!”
Delegada do Chile no CSR diz pra Delegada do Chile no UNCHE: -Ah, aquele menino ali... -Qual, aquele de terno (Todos os homens estavam de terno)
Quando Diego Paes afirma que o DPO não seria necessário, o eleito “deleturista” da Venezuela declara: “Eu não fiz, bando de trouxa!”

por Bruno Teixeira

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Conselho de Segurança Reformado (2025)


Membros do Conselho de Segurança Reformado

Foto: Bruno Teixeira




A tentativa de golpe de Estado de facções do exército mudou, radicalmente, o rumo das negociações do Conselho de Segurança Reformado (CSR) com a República Democrática Popular da Coréia.
O acontecimento chegou até a ameaçar a validade do Acordo de Genebra, sancionado na sessão anterior, pelos membros do "grupo dos sete". O representante da Coréia do Norte foi enviado para declarar que o presidente Kim Jong-II está a salvo e que os grupos militares que apóiam o legítimo governo estão conseguindo tomar o controle. O enviado ressaltou que precisa de ajuda internacional para a estabilização do país, mas que mantêm restrições quanto a alguns países e organizações que possam vir a atuar em seu favor. Após horas de negociação, ele acordou em receber ajuda militar da OTAN, mas restringiu-a em apenas 49% do contingente enviado. As demais tropas deveriam ser provenientes dos países da União Africana, ASEAN, América Latina, Liga Árabe e China.
O Acordo de Genebra ainda vigora. A Coréia do Norte aceita as desculpas pelo avião de reconhecimento sul-coreano que invadiu seu território, e aceita o envio de técnicos da ONU para avaliar o desarmamento das trinta ogivas nucleares e as violações de direitos humanos. Os demais países se comprometem em enviar ajudas financeiras ao governo norte-coreano e os Estados Unidos da América suprirá parte da demanda de petróleo da Coréia do Norte. Com isso, a crise do programa nuclear norte-coreano se aproxima do fim, graças ao encaminhamento das negociações feitas pelo Conselho de Segurança Reformado.

Nota da Imprensa
O Conselho de Segurança Reformado, que simulou a repercussão do programa nuclear norte-coreano em 2025, teve a presença de muitos delegados, estudantes do ensino médio, que se destacaram pelo seu poder de argumentação e pelo seu amplo conhecimento sobre o tema tratado. Além disso, houve várias solicitações para que fossem parabenizados os atores (alunos de Relações Internacionais) que estiveram presentes no comitê e, de fato, a sua grande criatividade, aliada a notável verossimilhança com que representaram cada um dos personagens, foram alguns dos fatores que tornaram esse comitê futurista um dos melhores da MINI-ONU (Não é só meu o elogio!).

Bruno Teixeira

domingo, 19 de outubro de 2008

Conselho Alemão (1934)

Membros do Conselho Alemão
Foto: Alessandra Freitas e Laura Naghetini

No último dia de discussões do Gabinete Alemão, várias resoluções foram aprovadas, apesar dos conflitos internos já abordados. “Pretendemos resolver muitas questões hoje, já que é o último dia. Isto é, se os Ministros da Marinha deixarem”, manifestou a Ministra da Economia do Reich, Paula Fontana.
Ao longo de todos os dias de debates foram redigidos nove Documentos de Trabalho que abordaram os interesses de diversos ministérios. As cláusulas controversas neles contidas, como a que concerne à importação/exportação de tecnologia militar, foram reformuladas e aprovadas com sucesso.
A questão diplomática com a França, que já estava sendo discutida, voltou a entrar em pauta. Após “quase calorosos” discursos proferidos por diversos ministros, foi decidido que a melhor solução seria o corte de relações diplomáticas com o país, pelo menos durante a vigência da atual gestão. “Assim como a França feriu o orgulho alemão, a Alemanha poderá ferir o orgulho francês”, declarou o ministro das Relações Exteriores, Vinicius Moreira. Diante das divergências, ele ainda completou: “romper relações diplomáticas não é tão grave assim”. Posturas mais drásticas foram observadas por parte de outros ministérios, como o da Propaganda: “todo aquele que não apóia o nosso regime é inimigo”.
Por diversos motivos, alianças com outras nações foram debatidas, e despachos foram enviados para países como Bélgica, Áustria e Hungria.
Os momentos finais da reunião trouxeram descontração a vários ministros do Reich. A participação do ministro da Educação, Ciência e Instrução Pública, Roger Barakat, foi conflituosa em virtude de comentários jocosos que envolviam principalmente o Ministério da Marinha, como sobre o “Projeto Bismarck” (projeto que previa a construção de supostos navios cargueiros, que eram na verdade embarcações com fins militares). O ministro chegou a receber advertências da Mesa e de Laís Assis, ministra das Forças Armadas, que declarou que ele deveria “prestar mais atenção e parar de atrapalhar”.
Sobre os resultados da reunião, o Ministro da Marinha, César Vale, concluiu: “Os ministros alcançaram certo consenso, mas ainda assim lamentamos o despeito por parte de alguns ministérios”. Otimista, ainda afirmou: “a Alemanha chegará a sua posição suprema frente ao resto do mundo”.

Alessandra Freitas e Laura Naghetini

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Gabinete Soviético - 1962


A URSS GARANTE PAZ E ESTABILIDADE MUNDIAL

Membros do Gabinete Soviético
Foto: Bernardo Gonçalves e Natália Bueno

O Comitê Central da URSS completou ontem o terceiro dia da reunião em Moscou, a fim de buscar uma solução nas relações diplomáticas da URSS-EEUU.
Diante da posição pacífica do EXCOMM, a URSS pede ao mundo que se acalme e que espere pelo melhor final para as atuais situações. O Conselho ressalta que as duas mesas são formadas por políticos experientes e que, por isso, qualquer pânico ou exasperamento é desnecessário. As nações envolvidas, apesar de ideologias distintas, buscam por um meio diplomático, em que as mesmas saiam ilesas e vitoriosas, assegurando a paz e estabilidade mundial.
Apesar de o Bloqueio Naval, imposto por medidas de prevenção à ilha de Cuba pelos EUA, ainda não ter sido dissolvido uma proposta de Tratado de Paz está em construção, selando assim, o fim do conflito.

Bernardo Gonçalves e Natália Bueno

Conselho da União Européia

Ao longo de discussões acaloradas, o Conselho da União Européia chegou a um consenso quanto ao pedido de entrada da Turquia no bloco econômico europeu em sua ultima sessão. Tendo em vista o bem maior do bloco econômico, foi proposta a resolução de uma entrada gradual do país.
Foi acordado que seriam propostas inúmeras condições para a entrada ser aprovada. Caso haja cumprimento das mesmas em 2015 a entrada seria oficializada. É um grande passo para o bloco. Ao longo de todo o evento foi constatado que a aliança seria frutífera para todos os países. Entre as condições impostas à Turquia estão:
  • a criação de conselho de manutenção e incentivo a investimentos do capital da união
  • limitações quanto às exportações turcas à Comunidade Européia
  • o auxílio da União Européia em programas antiterroristas
  • o fortalecimento da democracia turca

O comitê de imprensa que acompanhou a discussão à todo tempo felicita o Conselho da União Européia em suas resoluções e agradece a colaboração dos delegados com a mídia em todos os aspectos.

Diego Bemquerer Castro

FMI


Encerramento da Sexta Sessão ao lado.
















André Lucas, Celeste Cristina e Lucas Mesquita acima.

Fotos: Bárbara Pansardi e Carolina Caldas


Depois de três dias de debates, os delegados finalmente chegaram a um consenso a respeito da reforma do FMI. Com 95,02% dos votos, o documento de resolução só não foi acatado pela China. Brasil e Venezuela aceitaram com ressalvas em relação ao tópico de reelaboração da fórmula das cotas de cada país e suas variáveis.
Ainda ontem, após o fechamento da edição, a relutância do delegado norte-americano em aceitar o aumento no número de cadeiras da Diretoria Executiva conduziu para a não aceitação dessa proposta, uma vez que os EUA são os únicos com poder de veto.
O dia começou com discussões acerca da mudança do cargo de diretor geral do FMI. Foi solicitada maior democratização e transparência no fundo. Não obstante, os países da UE e os EUA requisitaram que a decisão fosse adiada e realizada em conjunto com o Banco Mundial, em reunião que ocorre anualmente.
A contestação das nações a respeito do cargo se deve ao fato de, em 1944, na Conferência de Bretton Woods, os EUA e a UE terem realizado um acordo informal, segundo o qual o diretor do órgão seria sempre europeu e o presidente do BIRD seria americano. Apesar da insistência dos países emergentes em flexibilizar esse acordo, a UE e os EUA rechaçaram a proposta.
A apresentação de diversos documentos de trabalho dinamizou a resolução do tópico. As tensões entre os delegados, contudo, prejudicaram o andamento da sessão. Presos a questões burocráticas e preocupados com as réplicas, os atores causaram a estagnação da discussão por algum tempo.
A respeito do não-cumprimento da cláusula da abertura econômica da China, decidiu-se que as cotas por ela adquiridas em 2006 serão distribuídas entre os países que possuem de 40 a 60% de sub representação, de acordo com a lista divulgada pelo fundo.
Conforme a reunião ocorrida há dois anos atrás, cujo objetivo era atender às reivindicações do G-24, foi aumentada a porcentagem de representação da Coréia do Sul, México, Turquia e China. Todos, à exceção desse último, cumpriram as medidas impostas pelo fórum. O comportamento chinês provocou a insatisfação dos demais Estados, os quais retomaram a concessão.
Questionada sobre o andamento do Mini-ONU, a diretora do comitê, Celeste Cristina, afirmou que atingiu suas expectativas: “Conforme eu esperava, houve mudanças, mas elas não foram profundas”. Ao final da sessão, ela se mostrou contente com o desempenho do grupo.




Bárbara Pansardi e Carolina Tudela Caldas

Conselho Alemão

REUNIÃO DOS CHANCELERES AMERICANOS

Rio de Janeiro, 24 de Janeiro de 1942

DEBATES SE ACIRRAM

O último dia de deliberações da III Reunião Dos Chanceleres Americanos foi marcado pela oposição sistemática entre as opiniões antagônicas das delegações do Chile e Argentina em relação às demais nações americanas, em especial, os EUA. Os ministros das duas nações mantiveram seu posicionamento irredutível quanto às alianças alimentadas com a Alemanha, mesmo após pressões agressivas pelo rompimento por parte das delegações norte-americana, boliviana e nicaragüense. O conflito se iniciou após publicação de notícia do JORNAL do BRASIL, segundo a qual teriam sido divulgados documentos comprobatórios do “repasse de vultuosos investimentos alemães em países latino-americanos”. Em resposta à reportagem, Chile e Argentina procederam a leitura de cartas alemãs que confirmaram a sua estreita relação econômica.
As cartas descreviam as facilidades de intercâmbio de armas e matérias-primas de primeira necessidade entre os países, além da proposta de investimento da quantia total de 50 milhões de dólares por parte da Alemanha nas economias do Chile e da Argentina, que declararam que somente aceitarão o negócio caso não sejam apresentadas melhores acordos pelos países americanos.
Países como Brasil, Uruguai, Peru e Venezuela divulgaram suas declarações oficiais de apoio incondicional à causa aliada e o rompimento imediato de toda e qualquer relação com os países do Eixo, reforçando as discussões acerca da agenda relativa à proteção do hemisfério ocidental.
Outro tópico discutido foi a solução do conflito entre Equador e Peru, que com a atuação mediadora do Brasil, produziram um tratado de paz que contou com a assinatura do Peru, Equador, Brasil, Argentina e Chile. O documento definiu que a região invadida pelas tropas peruanas ficará politicamente divida segundo a proporção de 40% para o Equador e 60% para o Peru, além da devolução da província de El Oro para o comando equatoriano. Foi firmado entre os países o compromisso de iniciativas diplomáticas na ocasião de outro conflito na região, antes que qualquer medida militar seja tomada.
A reunião contou ainda com a presença dos ministros brasileiros do Direito Internacional e da Defesa, que auxiliaram o andamento das discussões entre os ministros.
As resoluções da conferência estão contidas nos quatro documentos de trabalho redigidos ao longo das sessões e representam o comum acordo de cooperativismo interamericano.
Nos intervalos das sessões os delegados tiveram a oportunidade de interagir e se conhecer melhor , fomentando propostas de encontros informais após o encerramento das atividades da 9ª Mini-Onu e trocando mecanismos de intercomunicação. O sentimento de realização é comum às delegações e pessoalmente a nós, repórteres, que cobrimos nesses três dias o desenvolvimento dos trabalhos do Comitê dos Chanceleres Americanos. A experiência aqui adquirida gerará com certeza bons reflexos num futuro próximo e estenderá a nossa bagagem cultural individual.


Daniela Bicalho Godoy
Gabriela Gonçalves Terenzi

OEA

A OEA, em seu último dia de debate, apresentou inicialmente uma postura fixa sem mudanças significativas nos discursos em relação ao dia anterior. De forma generalizada, os países permanecem convictos de suas idéias e apresentaram propostas de soluções apenas na última sessão do comitê.
Os Estados Unidos da América foi convidado a influenciar no Fundo Monetário Internacional para a melhoria da educação, medida para acabar com o populismo. O delegado norte-americano pronunciou que não poderia intervir no FMI, porém foi lembrado pela delegada de Honduras, Bárbara Legnani Silva, que EUA têm direito de veto.
Assuntos abordados no dia 11 e 12 de outubro foram relembrados no debate de hoje (13/10) como a participação de Cuba na OEA, corrupção e terrorismo. Ambos não foram concluídos.
Assim acabou a participação da OEA na nona edição do mini ONU.

Flaviana Andrade e Rafaela Rocha

Mercociudades


Como entrar para la Mercociudades


Las ciudades que desean participar de la Red de Mercociudades devem atender a los requisitos estabelecidos en el Capitulo II del Estatuto de la Red. El primer criterio para tornárse una Mercociudad es que sea la capital de una unidad administrativa de un pais del Mercosur. Luego, seran observados aspectos que puedan contribuir con los objetivos de la Red, como la posición geografica, interés integracionista y el perfil de la ciudad. Otros aspectos considerados son el numero de habitantes y el tipo de gobierno. Las ciudades deben tener más de 500 mil habitantes y, de acuerdo con el artigo 6, los gobiernos deben ser electos democráticamente.
Caso las ciudades no tengan 500 mil habitantes, cabe a la Asemblea General aceptar o no estas ciudades en calidad de miembros postulantes. Esta condición se extenderá por un período mínimo de un año, periodo después del cual el Consejo decidirá si esta ciudad deberá ser reconocida como miembro pleno.
La condición de miembro postulante atribui los derechos de participar de las reuniones de las instancias de la Red, colaborar en las Unidades Técnicas y recibir los materiales informativos de la red. Sin embargo, esas ciudades non pueden votar y asumir encargos de Coordinación.
Conforme dispuesto en el Reglamento Interno de Mercociudades todas las ciudades deben contribuir con una cuota anual para el funcionamiento de la Red.
El requerimiento de solicitación para asociarse a la Red debe ser presentado, por escrito, al Consejo de Mercociudades através de Mecanismos y condiciones para sumarse a la Red de Mercociudades (artigo 7).
Se destacan entre los derechos de los socios de la Red: Integrar la Asamblea General de Socios; votar y ser votado; participar en las instancias estatutarias de la Red.
Asimismo, son deberes de los socios de la Red: Cumplir y hacer cumplir las disposiciones estatutarias; velar por la observancia de los principios y objetivos de la Red; tomar parte en los eventos de la Red (art. 11 y 12).
Las ciudades interesadas en ingresar a la Red de Mercociudades deberan solicitar informaciones mas detalladas en la Secretaría Ejecutiva por medio de los teléfonos (54 341) 4802273 / 274 o al e-mail mercociudades@rosario.gov.ar

Rebeca Espírito Santo

34th G-8 Summit

THE BEST DAY OF ALL

This Monday was the last day of the G-8 summit. At the last sessions the delegates decided the most important things from all the sessions in Mini-ONU. It was the best day of discussions in the summit, the level of the debate improved.
The main subject discussed in the debate was the development of new sources of energy to all the countries in the world. The highest point of the debate was when the United States received a letter in which the Oil Organization said the supply of 32% of the totally oil in the world would be cut. Then, all countries started to give suggestions about sources of energy to substitute the oil. US together with Brazil, Germany and other countries defended the use of biofuel and the investment in the countries that produce this fuel, but not to the fuel production, but to the food production because of the food crisis that is happening in the world. Otherwise, The International Atomic Energy Agency and countries like Japan defended the use of atomic energy.
The most strange thing happened was the disagreement between some countries of the European Union and the representative of the European Union. “ Italy, United Kingdom and Germany are in favor of the biofuel, but the European Union are against it, because the food crisis.”, explained the delegates of the Italy, Isabela Santos and Edgar Pellizzon.
In the end, all countries agreed with the document that said the biofuel is one of the best sources of energy to substitute the oil; and the atomic energy has to be used with care and not with the purpose of war.


Lucas Alves and Johnnatan Nascimento.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Especial - O Jovem Diplomata

Para quem gostou das tirinhas do cartunista Frederico Pena postamos todos "O Jovem Diplomata" em sua versão colorida. Na sequência publicamos uma inédita. Não perca!
Obrigada Fred.

O Jovem Diplomata - 1ª Edição do Primal Times


Publicado no dia 11 de Outubro de 2008

Frederico Pena
Clique na tirinha para leitura.

O Jovem Diplomata - 2ª Edição do Primal Times


Publicado no dia 12 de Outubro de 2008

Frederico Pena
Clique na tirinha para leitura.

O Jovem Diplomata - 3ª Edição do Primal Times


Publicado no dia 13 de Outubro de 2008.
Frederico Pena
Clique na tirinha para leitura.

Inédita


Clique na tirinha para leitura.

Errata


A charge do cartunista Frederico Pena, do dia 12 de Outubro, apareceu incompleta. Veja sua versão na íntegra!

sábado, 11 de outubro de 2008

O IX MINI-ONU começa oficialmente


----------------------------
Pollyanna Dias
Na noite de ontem, dia 10 de outubro, iniciou-se o 9º Mini-ONU. A cerimônia de abertura, no clube Libanês, contou com grandes nomes das Relações Internacionais da PUC Minas, Javier Alberto Vadell e Danny Zahreddine, com o pró-reitor de Extensão da Universidade, Wanderley Chieppe Felippe, do secretário municipal das Relações Internacionais, Rodrigo Perpétuo e do presidente da Câmara de Comércio Líbano-Brasileiro, Jamil Habib Curi. Junto a mesa estava presente ainda a secretária-geral do Mini-ONU Priscila Gomes.

A coordenação


Juntos, da esquerda para a direita, temos: o coordenador do curso de Relações Internacionais da PUCMinas e chefe do departamento das Relações Internais, Javier Alberto Vadell, a secretária-geral Priscila Gomes e do coordenador geral do 9º Mini-ONU Danny Zahreddine.



Delegados comparecem na Cerimônia de Abertura




Estúdio Brigitte Bacha - dança libanesa


sexta-feira, 10 de outubro de 2008

CONSELHO ALEMÃO (1934)


O Comitê Conselho Alemão, de 1934, apresentará as medidas tomadas no contexto em que a Alemanha se soergueu após as pesadas sanções econômicas, militares, territoriais e políticas do Tratado de Versalhes. A Alemanha, o Estado responsabilizado pelos vencedores da Primeira Guerra- França, Grã-Bretanha e Rússia – se reconstrói rapidamente após a desonra imposta.
Assolada em grande crise financeira, a Alemanha pelo Partido Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores, ancorado no sentimento de humilhação e derrota pelos alemães conseguem ocupar o poder com sua base militar, nacionalista, anti-comunista do governo ditatorial de Hitler.
De acordo com o Guia de Estudo produzido pelo diretor do Comitê, Guilherme Kubitz, o debate no gabinete do governo alemão será feito por “medidas político econômicas, para o fortalecimento da economia alemã juntamente com a fortalecimento do Estado; a revisão e validação do Tratado de Versalhes e o poderio Militar alemão”.

Diretor: Guilherme Kubitz
Diretores assitentes: Alana Coelho e Vívian Machado

PNUMA


O PNUMA, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, reúne-se amanhã para buscar medidas ativas para amenizar os efeitos danosos das mudanças climáticas. As alterações climáticas podem refletir principalmente nos ciclos hidrográficos, na agricultura, na vulnerabilidade dos biomas, na saúde e na indústria comprometendo o desenvolvimento sustentável. A proteção do meio ambiente protagonizada pelos agentes internacionais e nacionais, foram progressivamente introduzindo novos mecanismos para minimizar as emissões do gases do efeito estufa.
A estimativa fornecida pelo IPCC, em 2001, ressalta o acréscimo de 1,4 a 5,8ºC para o final deste século. O aumento da temperatura da terra está relacionado com o desenvolvimento dos países. Para tal, as responsabilidades diante do fenômeno são comuns, embora sejam submetidos a graus diferenciados, de acordo com seu histórico das emissões dos Estados.
A ineficiência quanto aos programas que visam minimizar as mudanças climáticas reduzirá a qualidade de vida dos 40% , cerca de 2,6 bilhões de pessoas, conforme avalia o PNUD. “São os países mais pobres que sofrerão as piores consequências e terão que enfrentar as crises com os escassos recursos que possuem”, ressalta o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Desta forma, o fenômeno está relacionado com divisão entre os países ricos e pobres.

Diretora: Gabriela Antunes Estanislau Ribeiro
Diretores assistentes: Christopher Bahia Mendonça e Gabriel Londe Medeiros

ASSEMBLÉIA GERAL


A Assembléia Geral das Nações Unidas é o palco mais democrático da ONU, esse fato se deve ao voto único que cada nação possui, sendo que todos os Estados do mundo possuem o mesmo peso no seu voto e voz.
Nesse ano de 2008, a Assembléia Geral irá discutir um tema importante, o Aquecimento Global, fenômeno esse que tem repercutido mundialmente nos últimos anos devido aos alarmantes discursos de cientistas sobre o problema.
A Assembléia Geral (AG) é um dos seis principais órgãos da ONU, e o único no quais todos os Estados-membros participam. Suas funções incluem: (i) examinar e fazer recomendações sobre os princípios da cooperação internacional para a manutenção da paz e da segurança; (ii) formular recomendações visando promover a cooperação política internacional nos setores econômico, social, cultural, educacional e de saúde; (iii) formular recomendações para o acerto pacífico de toda situação; (iv) receber e avaliar os relatórios do Conselho de Segurança e demais órgãos da ONU; (v) eleger os membros não-permanentes do Conselho de Segurança; e (vi) examinar e aprovar o orçamento das Nações Unidas, determinando a cota de contribuições que cabe a cada membro e apreciando os orçamentos das agências especializadas1.
Cada Estado-membro tem direito a um voto. De acordo com o Artigo 18 da Carta da ONU, decisões sobre questões importantes exigem maioria qualificada de 2/3 (dois terços) dos membros presentes e votantes, ao passo que questões procedimentais (incluindo a definição do que é uma questão importante) exigem maioria simples. As decisões da AG são recomendatórias, ou seja, não têm caráter vinculante nem são capazes de obrigar os Estados a agir de determinada forma2.
1- ABC das Nações Unidas, p. 11.
Diretor: Gabriel Guimarães Horta
Diretores Assistentes: Carlos Eduardo Lages e Paulo Gustavo Finocchio Martins

CONSELHO DE SEGURANÇA (2025)


O Conselho de Segurança das Nações Unidas, o fórum internacional de maior importância, localizado em Nova Iorque, em abril de 2025, apresentará a questão da República Democrática Popular da Coréia com o desenvolvimento do programa nuclear para fins militares e movimentação de tropas em seu território.
Desde a formação do Conselho, em 1946, a diversificação de potências, ameaças e segurança proporcionaram na década de 90, do século XX, que os membros procurassem às reformas no Conselho de Segurança.

Diretor: Diego Paes
Diretores Assistentes: Flávia Pedrosa e João Ricardo

OEA - Organização dos Estados Americanos

A sessão da Organização dos Estados Americanos se dará na sua sede, em Washington DC (EUA), entre os dias 11 e 13 de outubro de 2008. Convocado a pedido dos Estados-membros e aprovado pelo Conselho Permanente, na reunião serão debatidos os desafios que a democracia tem enfrentado no continente americano. A reunião foi convocada para que os Ministros de Relações Exteriores discutam o problema, uma vez que eventos recentes - como a invasão da Colômbia ao Equador, a renúncia de Fidel Castro, a crise boliviana, a promulgação da nova Constituição no Equador, entre outros - alteraram os rumos da democracia nas Américas. Como a democracia foi base fundadora das nações americanas, confirmada como pedra fundamental da organização através da Carta Democrática Interamericana, e no momento se apresenta sob ameaça, cabe a todos das Américas analisarem a questão.


Diretor: João Felipe Morandi de Moraes
Diretores Assistentes: Breno Vieira e Samuel Araújo Gomes

UNCHE 1972



Estamos em Estocolmo na Suécia, sede da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, a UNCHE 1972. Esse encontro servirá para que os atores possam discutir o Relatório do Clube de Roma e o Only one earth: the care and maintenance of a small planet e pela primeira vez, representantes de Estados, membros de Organizações Internacionais, Organizações Não-Governamentais e empresas privadas, buscarem uma solução para essa temática que é tão controversa e conflituosa nas relações internacionais: a relação entre desenvolvimento e o meio ambiente.


Saudações,
Maurice Strong (foto)


Secretário-Geral da Conferência


Diretor: Leonardo Duarte
Diretores Assistentes: Letícia Tatemoto e Lucas Amaral
Foto divulgação
Estas informações não condizem necessariamente com a realidade.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

DIRETORES, ASSISTENTES E VOLUNTÁRIOS SE PREPARAM PARA O IX MINI-ONU

......................................................................
LÍVIA ALEN

A edição do treinamento para diretores, assistentes e voluntários do 9º Mini-ONU ocorreu nos dias 30 de agosto e 06 de setembro de 2008. Eles debateram de acordo com as regras da simulação, discutindo temas que variaram dos de relevância no cenário internacional, como a “Legalização da maconha”, aos divertidos como o “Melhor desenho de todos os tempos”. É a primeira vez que o treinamento ocorre em dois sábados e com público que varia de voluntários a diretores, de acordo o Coordenador Geral, Prof. Danny Zahreddine.
O Coordenador Geral coloca que o objetivo do treinamento foi fazer um evento que pudesse disponibilizar a todos a sistemática da simulação, a compreensão do que é modelagem, como funciona o Sistema ONU e os demais comitês. Além de “criar um grupo de pessoas que sabem o que está acontecendo no Mini-ONU que gostam de participar daquilo”, completa ele.
Celso Augusto de Freitas Filho, do 5º período de Relações Internacionais, diretor do Conselho da União Européia, diz que o treinamento é útil para que os diretores e diretores assistentes fiquem preparados para a simulação e para os problemas que podem surgir durante os debates. “É uma boa oportunidade para que os voluntários conheçam o Mini-ONU e se sintam mais ligados aos comitês”, explica Celso. Thiago Rezende, voluntário do PNUMA, acredita que o treinamento é importante para que diretores e voluntários possam se familiarizar com a dinâmica de funcionamento dos comitês e atuar de forma mais eficiente na simulação.
O professor Zahreddine afirma que esse treinamento “foi um sucesso” por ter contado com um número maior de participantes que nas edições anteriores. E conclui que essa nova fórmula irá ser mantida e aperfeiçoada para as próximas edições do Mini-ONU.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

A SERVIÇO DO MINI-ONU

--------------------------------------------------------------------
POLLYANNA DIAS

A história é aquela mesma de sempre. De um lado para o outro na correria para se fechar uma matéria a equipe do jornalismo trabalha contra o tempo para cobrir todo o 9º Mini-ONU. Conciliamos tensões e conquistas para informar ao maior número de leitores o que se passa durante a preparação e as simulações do evento. E para isso, seremos simples. Aqui não se encontrará o intelectualismo e cientificismo da academia nem o linguajar do colegial mas reproduziremos o cotidiano do ambiente diplomático protagonizado por estudantes do Ensino Médio e da Universidade. A preocupação do Comitê de Imprensa, com seu jornal impresso e online, é com a informação pura, as vezes diretas as vezes literária, na construção dos grandes temas das agendas internacionais.
Por enquanto estamos em menor número. Somos seis, entre estudantes de jornalismo e das relações internacionais, percorrendo todo o campus da PUC Coração Eucarístico e onde precisar em Belo Horizonte. Daqui a pouco receberemos 36 repórteres para, no caos da redação, trazermos a tona notícias recentes durante os quatro dias do evento.
E, é claro, imprevistos e erros surgirão, e diferente das pérolas dos delegados e diretores que ganham o campus pela comicidade, seremos abordados com críticas e desconfianças. Iremos grafar erroneamente alguns nomes e palavras, quem sabe trocaremos alguma legenda, além do mais, diariamente escreveremos as pressas. Alguns continuarão achando irrisório nosso trabalho, no entanto, estaremos independente das adversidades contando aquilo que nem todos puderam ver.
Vamos despertar recordações, ocasionar o interesse, tédio e até mesmo o riso. No final da tarde certamente o jornal ocupará alguma lata de lixo e após 10 dias o blog sairá da rede. O Comitê de Imprensa por enquanto busca registrar as preparações frente as expectativas de todos os participantes do 9º Mini-ONU. Desejamos a todos um excelente encontro.

FMI


VOCÊ PODE MUDAR O FMI

Muitos de vocês já devem ter pensado em como o FMI poderia ser uma instituição mais aberta à participação dos países em desenvolvimento e menos dominada pelos Estados Unidos. Ou pode ser que tenham pensado que o FMI é uma forma, se não perfeita, bastante eficiente para administrar a economia internacional, e mudanças só irão diminuir sua capacidade de ação. De 11 a 13 de outubro, o futuro do FMI será discutido por vocês. Os países desenvolvidos defendem a manutenção do status quo, com pequenas alterações, e os países em desenvolvimento querem uma mudança radical na estrutura do Fundo. De que lado você está?
DIRETORA: CELESTE CRISTINA MACHADO BADARÓ
DIRETORES-ASSISTENTES: LUCAS RIBEIRO MESQUITA E ANDRÉ LUCAS

CEPAL - INTEGRAÇÃO DO MERCOSUL

Olá caros diretores. É um prazer enorme estar organizando este comitê. Eu sou o Fernando Corrêa, diretor do comitê e meus assistentes chamam-se Floriza Fagundes e William Daldegan.
Este tema foi pensado por mim e em como compreender a atual conjuntura da América Latina e ao mesmo tempo propor uma convergência na mesma. O guia de estudos, livros, informações da CEPAL e MERCOSUL irão lhes auxiliarem no entendimento especifico do assunto.
Desde já, aconselho que foquem no processo de integração e convergência de Estados, assim, teremos debates promissores que prezaram pela diplomacia.
Todos nós aguardamos as simulações com entusiasmo e esperamos que a mesma seja promissora. Por ora, eu e meus assistentes, lhes desejamos bons estudos e que realmente aprendam sobre a América Latina. Valeu.


DIRETOR: FERNANDO CORRÊA
DIRETORES-ASSISTENTES: FLORIZA FAGUNDES E WILLIAM DALDEGAN

UNODC

O TRÁFICO INTERNACIONAL DE ARMAS LEVES

A reunião do Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crime irá discutir o problema do tráfico internacional de armas leves. Espera-se que ao final das negociações seja apresentado um documento que lance as bases para a construção de um regime sólido de combate a este grave problema. Foram convocados para a reunião países produtores de armamento e países vítimas da proliferação, o que delega legitimidade a qualquer decisão produzida, mas pode pôr em risco o entendimento no comitê.
DIRETOR: GABRIEL FERNANDES PIMENTA
DIRETORAS ASSISTENTES: JULIA LOUVISE E ROBERTA CERQUEIRA

GABINETE SOVIÉTICO - 1962


A CRISE DOS MÍSSEIS EM CUBA

O Gabinete Soviético simulará, juntamente com o ExComm, a situação de extrema tensão que se instaurou entre a União Soviética e os Estados Unidos em 1962, quando do envio de mísseis soviéticos para a ilha de Cuba. Os dois comitês, juntos, reproduzirão elementos importantes da dinâmica de barganha com que as duas potências buscaram solucionar a Crise dos Mísseis.
O Gabinete será dirigido por Raquel de Bessa Gontijo de Oliveira, que representará o papel do Primeiro Ministro soviético, Nikita Khrushchev, e por suas duas assistentes, Bruna Oliveira Santiago e Naiara Serpa Rocha.
DIRETORA: RAQUEL DE BESSA GONTIJO
DIRETORAS-ASSISTENTES: BRUNA OLIVEIRA SANTIAGO E NAIARA SERPA ROCHA.

34th G-8 Summit





It’s time for the 34th G-8 Summit!







Get ready to represent the greatest leaderships of present days and discuss the main global issues during the G-8 committee. For the first time in MINI-ONU, it will be simulated the G-8 Summit. Lot of power, wealth and problems will be part of this committee, which gathers the attention of the whole world. The delegates are responsible to propose initiatives for an agenda discussing Africa, energy and environment. Responsibility, leadership and cooperation are a few things to be expected from the representatives of the world great powers. Welcome to the IX MINI-ONU!


DIRECTOR: FERNANDA SIEPIERSKI


DIRECTORS ASSISTANT: BRUNO MALUF AND DANIEL PEDERSOLI

CONSELHO DA UNIÃO EUROPÉIA


ADESÃO DA TURQUIA

O Mini-ONU deste ano contará com o Conselho da União Européia. O comitê é a reunião de ministros dos países membros que discutem e decidem os rumos do bloco europeu. Este ano, o tema debatido será a admissão da Turquia como membro da União Européia. Neste sentido, os delegados não somente decidirão sobre a entrada do país, mas também definirão os rumos da “Parceria Para a Adesão”, programa de auxílio à admissão que o Estado turco tem seguido desde 1963. Sendo assim, o tema se coloca de extrema importância para todas as partes envolvidas, já que a Turquia espera por quase meio século estreitar suas relações com seus vizinhos europeus e uma nova admissão tem tanto ganhos como custos ao futuro da União Européia.

DIRETOR: CELSO FREITAS
DIRETORAS-ASSISTENTES: RAÍSSA DAHER E SIOMARA MURTA

MERCOCIUDADES


A los representantes de la Unidad Técnica de Desarrollo Económico Local,

La estructura para la próxima reunión ya está lista para recibirles! Se espera de los señores que intercambien mejores prácticas sobre el tema, tomen decisiones cuanto al desarrollo de la red, buscar formas de involucrar sector privado y académico en las decisiones; tomar decisiones cuanto a las acciones de las ciudades y pensar en posibles recomendaciones a las instituciones del MERCOSUR; firmar acuerdos de cooperación técnica entre ciudades con objetivos comunes de desarrollo; confeccionar resoluciones, recomendaciones y decisiones para la reunión; buscar formas de fortalecer la UTDEL; identificar y buscar fuentes de financiación a proyectos de desarrollo local. Se les espera en octubre!

DIRECTOR: EDUARDO CAFÉ
DIRECTORES ASISTENTES: FERNADO GUEDES E MARIA EUGÊNCIA RODRIGUES DE SOUZA NASSIM

EXCOMM

CRISE DOS MÍSSEIS 16-28 DE OUTUBRO DE 1962

O serviço militar dos Estados Unidos esteve nos últimos meses realizando operações de reconhecimento em Cuba, com a suspeita de que a ilha esteja recebendo material militar da União Soviética. O governo estadunidense não confirmou as informações, mas há a suspeita de que os soviéticos enviaram aviões de bombardeio leve ao território cubano. A possibilidade de que o conflito tome proporções ainda maiores gera um grande temor em toda a população mundial, visto que uma guerra nuclear poderia eclodir de uma confrontação entre as duas maiores potências do mundo. O governo dos EUA afirmou que os estudos necessários estão sendo feitos, para que, se comprovado a presença soviética em Cuba, as “medidas necessárias” sejam tomadas.

DIRETORA: ANA CAROLINE MEDEIROS MAIA
DIRETORES-ASSISTENTES: BRUNA LETÍCIA NASCIMENTO RODRIGUES E FERNANDA FILGUEIRAS

REUNIÃO DOS CHANCELERES AMERICANOS DE 1942


III REUNIÃO DOS MINISTROS DAS RELAÇÕES EXTERIORES DAS REPÚBLICAS AMERICANAS

No dia 15 de janeiro de 1942 na cidade do Rio de Janeiro, as Repúblicas Americanas perseguem o ideal de solidariedade iniciado em 1936, na cidade de Buenos Aires, Argentina, e reforçado na reunião de 1940 em Havana, Cuba. As Repúblicas Americanas definiram que, em casos de agressão, as Repúblicas Americanas irão consultar entre si a fim de acordar sobre as medidas recomendadas a serem tomadas e seguidas de acordo com a resolução adotada na Reunião de Havana.
A Reunião contará com a presença de representantes do corpo diplomático de todas as Repúblicas Americanas. O presidente da república do Brasil proferirá um discurso de abertura, seguido do Ministro das Relações Exteriores do Brasil, o Sr. Oswaldo Aranha.

DIRETORA: WALKIRIA ZAMBRZYCKI DUTRA
DIRETORAS-ASSISTENTES: ANA LUIZA DUARTE E FERNANDA CAMPOS

SPECPOL


TERROR NO ESPECIAL

NOVA IORQUE – O Comitê Político Especial e de Descolonização (SpecPol) reúne-se a partir do dia 11 de outubro de 2008 para reavaliar a estratégia da ONU de combate ao terrorismo, feita em 2006. No começo do mês passado, a Assembléia Geral (AG) reavaliou a Estratégia, nos dias finais da 62ª sessão. Ainda assim, o presidente do Comitê, o argentino Jorge “Cedê” Arguello, tem expectativas para nova discussão do assunto. “Esta é uma nova sessão da AG, com novas demandas”, afirma. “Os delegados têm instruções diferentes e não vão tentar de início um documento consensual, como foram os outros”.


foto de arquivo do SpecPol

Ataques terroristas neste segundo semestre – em vários lugares, do Paquistão ao Iêmen - colocaram o terrorismo novamente em pauta. O tema dominou o discurso de abertura na AG do presidente americano George W. Bush, feito dia 23 de setembro.


DIRETOR: FREDERICO SILVA
DIRETORES-ASSISTENTES: CLARICE MORAIS E FERNANDO CANAZART